quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A dona do amor

A saudade mau deixou a despedida acontecer e já me puxou pelo braço, ciumenta como sempre,
nem deu tempo de falar no futuro, a madrugada já chegara.
Trouxe o delicado toque dos seus lábios nos meus de lembrança, mas não sei por quanto tempo ainda conseguirei senti-los, não sei por quanto tempo sentirei o seu perfume em mistura com o meu, não sei se ainda consigo sentir o soar do seu sorriso meio desajeitado de menina em meu ouvido.Não sei. E o não saber me da um vazio, ai me lembro da saudade e me rendo, peço que não me deixe, assim, pelo menos não estarei só. Como pude falar isso? Será que sou infiel a ela? Hora estou com ela, hora estou com a saudade, são sempre as duas em minha vida! Não me confunda, por favor! Meu Deus, chega de confusão, está claro! Falando baixinho pois a saudade está comigo agora e não quero magoá-la, não é dela meu amor, a dona do meu amor é a outra.

4 comentários:

  1. Grande Romerito! Belíssimo texto cara...Ideia ótima!
    Seguindo com toda a certeza
    Um abraço forte!

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  2. Romerito,

    Realmente o texto é belíssimo... abarca tudo que vc carrega e dá uma outra abordagem ao personificar a saudade.
    Sabia que vc iria se identificar com o blog.
    Estamos juntos nessa...
    Abração

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